A Chapada Diamantina, um dos destinos de turismo de aventura mais procurados no Brasil, engloba uma área de 152 mil hectares no interior da Bahia — maior do que de países como Holanda ou Bélgica.
Na imensidão do local, se espalham cerca de 30 municípios com diferentes opções de hospedagem e passeios para todos os gostos e níveis de dificuldade.
Quem gosta de ecoturismo e viagem de aventura não tem como errar: a Chapada Diamantina é unanimidade entre os adeptos. Trekking, hiking, escalada, tirolesa, exploração de cavernas e flutuação são apenas algumas das inúmeras atrações a serem escolhidas
Conheça mais sobre esse destino no artigo de hoje:
Saiba como chegar ao paraíso do ecoturismo
A Azul voa de Salvador para Lençóis, a “capital” da Chapada, e a Viação Real Expresso oferece saídas diárias por ônibus.
De carro, saindo da capital baiana, siga para Feira de Santana e de lá pegue a BR 116. No trevo logo depois da Polícia Rodoviária Federal, fuja do trânsito pesado da BR 116 pegando a BA 052 em direção a Ipirá e depois a BA 223 até Itaberaba. A BR 242 te leva direto a Lençóis. São 420 quilômetros de Salvador a Lençóis.
Conheça Lençóis, a base para vários passeios de fácil acesso
Lençóis oferece a melhor infraestrutura de hospedagem e restaurantes. Aproveite para sacar dinheiro, pois muitos lugares não aceitam cartões. Sempre pergunte antes!
Alguns passeios mais acessíveis estão em Ribeirão do Meio, com seu tobogã natural e um poço de águas escuras, e no leito do rio Serrano, que forma inúmeros poços parecidos com banheiras de hidromassagem, ótima opção para se banhar no calorão da Chapada.
A Cachoeirinha, o Poço Halley e o Salão de areias coloridas também são próximos, mas a trilha não é sinalizada. Por isso, é melhor contar com um guia.
Reserve um dia inteiro para conhecer o Rio Mucugezinho, o Poço do Diabo e a Pratinha. Ao entardecer, um passeio imperdível é conferir o pôr-do-sol no alto do Morro do Pai Inácio, um dos cartões postais da Chapada Diamantina, e ouvir a romântica história do local.
Para ir à bela Cacheira dos Mosquitos, é necessário contratar um guia. A chegada é íngreme, mas não muito difícil para quem está em boa forma.
Fique por dentro das atrações locais
Confira outras atrações imperdíveis da Chapada Diamantina:
Vale do Capão e Cachoeira da Fumaça
Imagine um lugar mágico! O Vale do Capão transmite paz e desperta nossos sentidos para o autoconhecimento e a sustentabilidade.
Lá você encontra momentos de inspiração e ainda pode escolher entre as várias práticas terapêuticas oferecidas pelas pousadas (como retiros espirituais, yoga, massagens e acupuntura).
A Cachoeira da Fumaça é tão alta que a água se espalha como vapor antes de chegar ao chão, com um efeito esfumaçado. A queda d’água é uma das maiores da América do Sul e nos faz sentir insignificantes diante de tanta imensidão. Para chegar ao topo, leva-se, em média, 2h30 de caminhada e subida.
Não deixe de conhecer o circo itinerante, um espaço cultural que reúne lazer, dança, música e teatro, entre outras atividades artísticas.
Visite também a feira de hortaliças aos domingos e, de quebra, assista a uma apresentação de capoeira e conheça um pouco mais do estilo de vida do Vale.
Se você gosta de Jazz, Reggae e Blues, fique atento à agenda cultural local e curta os festivais que acontecem anualmente.
Pintou aquela fome? Que tal experimentar uma deliciosa pizza de pimenta e mel, ou um dos licores de chocolate, frutas e flores da Licoteria do Palito?
Termine o passeio visitando o comércio do Vale e conheça a enorme variedade de produtos artesanais e orgânicos existentes no local.
Ibicoara
Ibicoara é o destino certo para quem gosta de praticar rapel, trekking, canyoning e escalada. A magnífica Cachoeira do Buracão, com seu impressionante canyon de pedras folhadas, é uma das atrações da Chapada que proporcionam uma vista deslumbrante.
No local, você encontra hortaliças e produtos orgânicos, cachaças artesanais e café de boa qualidade. Alguns passeios, como o percurso até a Cachoeira da Fumacinha, requerem o acompanhamento de guias locais credenciados.
Iraquara e suas grutas
As grutas são um atrativo à parte para quem gosta de espeleologia. Elas estão localizadas em uma área particular e a visitação tem de ser acompanhada por um monitor.
Torrinha
Na gruta Torrinha, as formações de estalactites desafiam a lei da gravidade e atraem a atenção de estudiosos do mundo todo. No percurso, é possível observar as pinturas rupestres e a flor de aragonita, uma espécie rara.
Esse é um passeio muito interessante, por isso reserve mais de uma hora para percorrer todas as galerias.
Lapa Doce
Já a gruta Lapa Doce possui formações que lembram bichos e anjos, sendo possível enxergar até um presépio em suas rochas. Todo o lixo gerado durante o passeio tem que ser recolhido e trazido de volta. E não se esqueça do tênis, pois o uso é obrigatório.
O caminho até a entrada gigantesca do local é percorrido em apenas 8 minutos e o melhor momento do passeio é quando o guia apaga as lanternas e você sente a escuridão e o silêncio do lugar.
Pratinha e Azul
As águas transparentes da gruta Pratinha convidam para um mergulho, então não deixe de alugar colete e máscara.
Aproveite também para visitar a gruta Azul, na mesma região, por volta de 14h15, quando os raios solares se refletem em seu interior, criando um espetáculo de rara beleza.
A melhor época para apreciar esses efeitos é no outono/inverno, mas não é permitido mergulhar e falar muito alto lá dentro — tudo em prol da preservação da natureza.
Nova Redenção e Vale do Pati
Não deixe de visitar o município de Nova Redenção e flutuar no Poço Azul, onde o sol bate colorindo as águas com um azul incrível.
O Vale do Pati é a maior atração da Chapada Diamantina. Lá você encontra opções de trekking e caminhadas de cerca de 80 quilômetros (5 dias) que intercalam extensas áreas planas, partes íngremes e leitos de rios.
Esqueça a internet e o celular para curtir a mãe natureza. Você vai comer à luz de velas e dormir em casas de nativos. Essa é uma experiência para nunca se esquecer!
Proteja-se do sol com bons óculos escuros, protetor solar, chapéu ou boné tipo legionário. Escolha roupas leves (de secagem rápida) e não se esqueça do agasalho para a noite.
Gostou das nossas dicas para a Chapada Diamantina? Então compartilhe este artigo no Facebook e ajude seus amigos nas próximas viagens!
Conheça Mais Sobre a Chapada Diamantina: Onde é, Como Chegar, o Que Levar e Mais!
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Saiba como chegar ao paraíso do ecoturismo
A Azul voa de Salvador para Lençóis, a “capital” da Chapada, e a Viação Real Expresso oferece saídas diárias por ônibus.
De carro, saindo da capital baiana, siga para Feira de Santana e de lá pegue a BR 116. No trevo logo depois da Polícia Rodoviária Federal, fuja do trânsito pesado da BR 116 pegando a BA 052 em direção a Ipirá e depois a BA 223 até Itaberaba. A BR 242 te leva direto a Lençóis. São 420 quilômetros de Salvador a Lençóis.
Conheça Lençóis, a base para vários passeios de fácil acesso
Lençóis oferece a melhor infraestrutura de hospedagem e restaurantes. Aproveite para sacar dinheiro, pois muitos lugares não aceitam cartões. Sempre pergunte antes!
Alguns passeios mais acessíveis estão em Ribeirão do Meio, com seu tobogã natural e um poço de águas escuras, e no leito do rio Serrano, que forma inúmeros poços parecidos com banheiras de hidromassagem, ótima opção para se banhar no calorão da Chapada.
A Cachoeirinha, o Poço Halley e o Salão de areias coloridas também são próximos, mas a trilha não é sinalizada. Por isso, é melhor contar com um guia.
Reserve um dia inteiro para conhecer o Rio Mucugezinho, o Poço do Diabo e a Pratinha. Ao entardecer, um passeio imperdível é conferir o pôr-do-sol no alto do Morro do Pai Inácio, um dos cartões postais da Chapada Diamantina, e ouvir a romântica história do local.
Para ir à bela Cacheira dos Mosquitos, é necessário contratar um guia. A chegada é íngreme, mas não muito difícil para quem está em boa forma.
Fique por dentro das atrações locais
Confira outras atrações imperdíveis da Chapada Diamantina:
Vale do Capão e Cachoeira da Fumaça
Imagine um lugar mágico! O Vale do Capão transmite paz e desperta nossos sentidos para o autoconhecimento e a sustentabilidade.
Lá você encontra momentos de inspiração e ainda pode escolher entre as várias práticas terapêuticas oferecidas pelas pousadas (como retiros espirituais, yoga, massagens e acupuntura).
A Cachoeira da Fumaça é tão alta que a água se espalha como vapor antes de chegar ao chão, com um efeito esfumaçado. A queda d’água é uma das maiores da América do Sul e nos faz sentir insignificantes diante de tanta imensidão. Para chegar ao topo, leva-se, em média, 2h30 de caminhada e subida.
Não deixe de conhecer o circo itinerante, um espaço cultural que reúne lazer, dança, música e teatro, entre outras atividades artísticas.
Visite também a feira de hortaliças aos domingos e, de quebra, assista a uma apresentação de capoeira e conheça um pouco mais do estilo de vida do Vale.
Se você gosta de Jazz, Reggae e Blues, fique atento à agenda cultural local e curta os festivais que acontecem anualmente.
Pintou aquela fome? Que tal experimentar uma deliciosa pizza de pimenta e mel, ou um dos licores de chocolate, frutas e flores da Licoteria do Palito?
Termine o passeio visitando o comércio do Vale e conheça a enorme variedade de produtos artesanais e orgânicos existentes no local.
Ibicoara
Ibicoara é o destino certo para quem gosta de praticar rapel, trekking, canyoning e escalada. A magnífica Cachoeira do Buracão, com seu impressionante canyon de pedras folhadas, é uma das atrações da Chapada que proporcionam uma vista deslumbrante.
No local, você encontra hortaliças e produtos orgânicos, cachaças artesanais e café de boa qualidade. Alguns passeios, como o percurso até a Cachoeira da Fumacinha, requerem o acompanhamento de guias locais credenciados.
Iraquara e suas grutas
As grutas são um atrativo à parte para quem gosta de espeleologia. Elas estão localizadas em uma área particular e a visitação tem de ser acompanhada por um monitor.
Torrinha
Na gruta Torrinha, as formações de estalactites desafiam a lei da gravidade e atraem a atenção de estudiosos do mundo todo. No percurso, é possível observar as pinturas rupestres e a flor de aragonita, uma espécie rara.
Esse é um passeio muito interessante, por isso reserve mais de uma hora para percorrer todas as galerias.
Lapa Doce
Já a gruta Lapa Doce possui formações que lembram bichos e anjos, sendo possível enxergar até um presépio em suas rochas. Todo o lixo gerado durante o passeio tem que ser recolhido e trazido de volta. E não se esqueça do tênis, pois o uso é obrigatório.
O caminho até a entrada gigantesca do local é percorrido em apenas 8 minutos e o melhor momento do passeio é quando o guia apaga as lanternas e você sente a escuridão e o silêncio do lugar.
Pratinha e Azul
As águas transparentes da gruta Pratinha convidam para um mergulho, então não deixe de alugar colete e máscara.
Aproveite também para visitar a gruta Azul, na mesma região, por volta de 14h15, quando os raios solares se refletem em seu interior, criando um espetáculo de rara beleza.
A melhor época para apreciar esses efeitos é no outono/inverno, mas não é permitido mergulhar e falar muito alto lá dentro — tudo em prol da preservação da natureza.
Nova Redenção e Vale do Pati
Não deixe de visitar o município de Nova Redenção e flutuar no Poço Azul, onde o sol bate colorindo as águas com um azul incrível.
O Vale do Pati é a maior atração da Chapada Diamantina. Lá você encontra opções de trekking e caminhadas de cerca de 80 quilômetros (5 dias) que intercalam extensas áreas planas, partes íngremes e leitos de rios.
Esqueça a internet e o celular para curtir a mãe natureza. Você vai comer à luz de velas e dormir em casas de nativos. Essa é uma experiência para nunca se esquecer!
Prepare-se para a Chapada Diamantina
Você vai caminhar muito, então prefira calçados próprios para trekking e caminhada, que ofereçam estabilidade e maior aderência ao terreno, diminuindo o risco de quedas.
Proteja-se do sol com bons óculos escuros, protetor solar, chapéu ou boné tipo legionário. Escolha roupas leves (de secagem rápida) e não se esqueça do agasalho para a noite.
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