Motivos Para Conhecer a Serra da Canastra em MG
Parque Nacional da Serra da Canastra
O Parque Nacional é maravilhoso e não passa despercebido. O espaço oferece belezas naturais incríveis, com montanhas, cachoeiras e muitas trilhas para fazer a pé ou de 4×4, sempre surpreendendo os visitantes com a presença de animais específicos da região.
Dentro do espaço, porém, não é possível acampar desde 2003, quando o camping junto à portaria 4 (Cachoeira Casca D’Anta) foi desativado. No entanto, é possível montar sua barraca nos arredores da reserva, em espaços particulares e com diárias acessíveis (a partir de R$ 25).
O acesso de carro ao local é restrito, permitido apenas em casos especiais, como para pessoas com dificuldade de locomoção, com crianças de colo ou idosos. Ainda assim, se você tem disposição e gosta da natureza, tenha certeza de que não vai se arrepender!
Rio São Francisco
Considerado um dos principais rios da hidrografia brasileira, o São Francisco é um dos motivos para a criação do Parque Nacional da Serra da Canastra. Quando a área de preservação foi inaugurada, em 1972, o objetivo era proteger as nascentes do Velho Chico (embora a verdadeira não esteja dentro do parque).
A confusão nesse sentido pode ser muito natural, já que, quando se trata de um rio com grandes dimensões, definir o ponto de partida não é tarefa simples.
Durante muito tempo, o espaço dentro do parque da Canastra foi considerado a legítima cabeceira, mas, após muitos estudos, percebeu-se que o ponto real e geográfico está localizado no município de Medeiros, também em Minas Gerais, distante 60 km de São Roque. Depois disso, a nascente do Parque foi considerada histórica.
Para chegar até a real nascente, que fica a 6 km da Portaria 1 do Parque Nacional, você precisa enfrentar uma subida que deve ser feita com veículo 4×4. Quando alcançar a parte de cima, você vai encontrar uma placa indicativa na estrada.
Dali, há uma trilha demarcada (curtinha!) para chegar até a pedra que indica o lugar de nascimento do Velho Chico e de sua águas — que ainda têm quase 3 mil km até o mar. É de impressionar, não é mesmo?
No local, há dois riachos que passam no meio da mata com um solo encharcado. Assim, não há como precisar o ponto exato da nascente, mas a região é um verdadeiro encanto.
Cachoeira Casca d’Anta
A cachoeira Casca d’Anta é a primeira grande queda d’água do rio São Francisco e um dos principais cartões postais da Serra da Canastra.
Com 186 metros de altura, ela é uma das cachoeiras mais altas do Brasil e conta com dois pontos de visitação: a parte alta, para quem quer curtir o visual, e a parte baixa, indicada para quem não abre mão de um bom mergulho!
Reserva Natural Cachoeira do Cerradão
A cachoeira do Cerradão é outro ponto interessante que você não deve deixar de conhecer. Trata-se de uma das quedas mais altas da Serra da Canastra, que conta com 3 lances diferentes. Tudo isso resulta em 202 metros de maravilhar qualquer amante da natureza.
Em 2001, a propriedade foi transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural e hoje é a segunda atração mais visitada da região. A trilha que leva a esse lugar é leve e de fácil percepção, com diversas instruções sobre as principais espécies de flora e fauna da região.
Cachoeira do Capão Forro
Uma das mais próximas de São Roque de Minas (somente a 4,5 km de distância), a Cachoeira do Capão Forro é outro ponto interessante que você deve se programar para conhecer.
Com grande facilidade de acesso, ela tem uma boa sinalização, 3 belas quedas e muitos poços para banho.
Turismo gastronômico
Se você já ouviu falar sobre a Serra da Canastra, certamente ficou sabendo sobre a gastronomia da região. Além das tradicionais (e deliciosas!) comidas mineiras, a região tem uma grande peculiaridade: o queijo canastra — um dos mais nobres do país.
A iguaria é artesanal, produzida com leite cru e deve ser consumida curada (ou, no mínimo, meio curada). Os produtores garantem que o ideal é ao menos uma semana de maturação para desfrutá-la (o que você pode fazer por lá mesmo).
Trekking
Com diversas opções de percurso, a Serra da Canastra é um ótimo destino para quem gosta de praticar trekking. Existem muitas alternativas de roteiro, que agradam aos mais diversos perfis.
Você pode optar por trajetos curtos, com ida e volta no mesmo dia, ou passeios mais longos, que podem durar dois ou mais dias e incluem pernoite em campings ou pousadas da região.
Além disso, vale lembrar que o roteiro de trekking passando pelas partes baixa e alta do parque nacional dura dois dias, sendo que a distância é de aproximadamente 85 km. Para os mais experientes, há opções com até quatro dias de duração.
Portanto, fique de olho e encontre uma rota que se adeque ao seu preparo físico e à sua disposição, para dar conta do recado.
Trilhas para bike
As atividades na Serra da Canastra não se limitam a caminhadas, trekking e cachoeiras. Os ciclistas que curtem pedalar em um cenário rico e repleto de belezas naturais vão curtir o passeio em meio às montanhas, cachoeiras e nascentes na Serra da Canastra.
A principal base para visitar a área é São Roque de Minas, cidade situada a 168 km de Belo Horizonte, 630 km de São Paulo e 754 km do Rio de Janeiro.
E então, vamos botar o pé na trilha e descobrir as belezas de viajar para esse destino incrível que é a Serra da Canastra? Agora que você já está por dentro de todas as opções, que tal ajudar outros aventureiros, compartilhando este artigo nas redes sociais?
Claudia
Queridos, bela matéria, mas tem ma informação errada aí…não existe mais acampamentos dentro do parque há mais de 15 anos!!!!! Corrijam aí gente! No mais a Serra da Canastra é tudo isso e mais um pouco!!! Venham conhecer!!!
Francine
Ola Claudia, muito obrigada pelo seu feedback, estaremos corrigindo a informação.Bons ventos ! Francine – Pé na Trilha